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quarta-feira, 6 de maio de 2020

Qual é o papel da Virgem Maria na Igreja Católica?


Maria é a Mãe da Igreja

São Bernardo, doutor da Igreja, disse que “Deus quis que recebêssemos tudo por Maria”. De fato, por ela nos veio o Salvador e tudo o mais. Sem dúvida, o papel preponderante da Santíssima Virgem na vida da Igreja é o de Mãe.
A Igreja, como o Cristo, nasce no seu regaço:
“Todos unidos pelo mesmo sentimento, entregavam-se assiduamente à oração, em companhia de algumas mulheres, entre as quais Maria, a Mãe de Jesus e de Seus irmãos” (At 1,14).
Neste quadro de Pentecostes, São Lucas destaca a pessoa de Nossa Senhora, a única que é recordada com o próprio nome, além dos apóstolos. Ela promove, na Igreja nascente, a perseverança na oração e a concórdia no amor. É o papel de mulher e de Mãe. São Lucas também faz questão de apresentá-la explicitamente como “a Mãe de Jesus” (cf. At 1,14), de forma a dizer que algo da presença do Filho, que subiu ao céu, permanece na presença da Mãe. Ela, que cuidou de Jesus, passa agora a cuidar da Igreja, o Corpo Místico do Seu Filho. Desde o começo, a Virgem Maria exerce o seu papel de “Mãe da Igreja”.
Com essas palavras pronunciadas na Cruz: “Mulher, eis aí o teu filho” (Jo 19,26), Cristo lhe dá a função de Mãe universal dos crentes. Entregando-a ao discípulo amado como Mãe, Nosso Senhor Jesus Cristo quis também indicar-nos o exemplo de vida cristã a ser imitado. Se Cristo no-la deu aos pés da Cruz, é porque precisamos dela para a nossa salvação. Não foi à toa que o Ressuscitado nos deu Sua Mãe.

Maria socorre a Igreja e seus filhos

Essa missão materna e universal da Santíssima Virgem Maria aparece na sua preocupação para com todos os cristãos de todos os tempos. Sem cessar, ela socorre a Igreja e seus filhos. Os cristãos a invocam como Auxiliadora, reconhecendo-lhe o amor materno que socorre seus filhos, sobretudo, quando está em jogo a salvação eterna. A convicção de que Nossa Senhora está próxima dos que sofrem ou se encontram em perigo levou os fiéis a invocá-la como “Socorro”. Nossa Senhora do Perpétuo Socorro!
A mesma confiante certeza é expressa pela mais antiga oração mariana, do século II, na época das perseguições romanas, com as palavras: “Sob a vossa proteção recorremos a vós, Santa Mãe de Deus: não desprezeis as súplicas de nós que estamos na prova, e livrai-nos sempre de todos os perigos, ó Virgem gloriosa e bendita!” (Do Breviário Romano).

A Virgem Maria nos educa

Na sua peregrinação terrena, a Igreja experimenta, continuamente, a eficácia da ação da “Mãe na ordem da graça”. Ela tem um lugar especial no coração de cada filho. Não é um sentimento superficial, mas afetivo, real, consciente, vivo, arraigado, que impele os cristãos de ontem e de hoje a recorrerem sempre a ela, para entrarem em comunhão mais íntima com Cristo.
Nossa Senhora une não só os cristãos atuantes, mas também o povo simples e até os que estão afastados. Para esses, muitas vezes, a Virgem Maria é o único vínculo com a vida da Igreja. Ela nos educa a viver na fé em todas as situações da vida, com audácia e perseverança constante. A sua maternal presença na Igreja ensina os cristãos a se colocarem na escuta da Palavra do Senhor. O exemplo da Virgem Maria faz com que a Igreja aprenda o valor do silêncio. E o silêncio de Maria é, sobretudo, sabedoria e acolhimento da Palavra.
A Igreja aprende a imitá-la no seu caminho cotidiano. E, assim, unida com a Mãe, conforma-se cada vez mais com seu Esposo.
Fonte: https://formacao.cancaonova.com/igreja/catequese/qual-e-o-papel-da-virgem-maria-na-igreja-catolica/

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