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quinta-feira, 30 de abril de 2020

quarta-feira, 29 de abril de 2020

A vocação e a missão do padre

Considerando a onda de clericalismo que ainda afeta boa parte de nossas comunidades católicas, precisamos dizer, logo de início, que a vocação e a missão do padre situam-se numa dinâmica de "um ministério entre os ministérios" (Doc 62, CNBB). Sua vocação não é a de ser a "síntese dos ministérios", mas o "ministério da síntese" (Doc 62, CNBB). Não é uma vocação para o "monopólio do ministério", mas um chamado para animar a multiplicidade de ministérios na comunidade eclesial.
Isso significa que a vocação e a missão do presbítero não podem ser vistas de forma isolada, mas no conjunto de uma Igreja que em si é toda ministerial, ou seja, chamada ao serviço em seu próprio interior e na relação com toda a humanidade.

De uma forma positiva poderíamos dizer que a vocação do presbítero é a de representar "Cristo enquanto chefe e sacerdote, portanto a de ser guia espiritual para a valorização de todos os carismas, e de pastor, para orientar todo o povo de Deus de modo que ele se sinta participante de uma corresponsabilidade missionária.

1. CHAMADO A SER SINAL DE UNIDADE DA COMUNIDADE
 
a) Chamado a ser sinal de Cristo-cabeça
Ser representação de Cristo chefe, pastor e sacerdote significa ser sinal do Cristo cabeça no meio da comunidade.

A Igreja, koinonia de pessoas, não é necessariamente um grupo acéfalo. Cristo, como diz Paulo, é a cabeça da Igreja, ou seja, aquele que faz com que o Corpo, "em sua inteireza, bem ajustado e unido por meio de toda junta e ligadura, com a operação harmoniosa de cada uma das suas partes", realize "o seu crescimento para a sua própria edificação no amor" (Ef 4,16). Cabe afirmar aqui que o presbítero não é nem poderá ser jamais a cabeça.
Somente Cristo é a cabeça. Além disso, sua vocação e sua missão consistem em fazer com que a ekklesía seja, de fato, um corpo, no sentido explicado. "Portanto o padre é chamado a um ministério presidencial, que é representação de Cristo cabeça e sacerdote e que lhe confere uma graça particular para harmonizar os diversos carismas do povo de Deus, de modo que este se realize como povo sacerdotal (cf. 1Pd 2,9-10)".

 
b) Chamado a promover a pluralidade na unidade do Corpo
É função do presbítero "vigiar" - no sentido bíblico da expressão - para que a comunidade cristã não seja mutilada da riqueza da pluralidade, mas, como todo verdadeiro corpo, seja algo diversificado, cheio da variedade de membros e de serviços. Cabe ao presbítero a responsabilidade de lembrar sempre a todo o povo de Deus que "o ramo não pode dar fruto por si mesmo, se não permanecer na videira" (Jo 15,4).

O serviço de junção e de ligadura deve ser de tal forma flexível que permita a mobilidade dos membros, como acontece num corpo. Ligadura não pode ser jamais confundida com imobilização, "placa de gesso" ou "atadura" que impede que os membros realizem com naturalidade seus movimentos.

2. CHAMADO A DESCOBRIR OS CARISMAS PRESENTES NA COMUNIDADE

É tarefa primordial dos presbíteros despertar, discernir, cultivar e acompanhar todas as vocações. Nesse serviço, sua participação é de fundamental importância. No II Congresso Internacional das Vocações, realizado em Roma em 1981, chegou-se a falar desse serviço às vocações como de um ministério fundamental para a vida dos presbíteros.
No documento conclusivo, os congressistas pedem aos presbíteros que não se deixem vencer pelas dificuldades, mas, inspirados pela fé, realizem com alegria e entusiasmo o serviço de animação vocacional. Naquela ocasião, os participantes do congresso lembravam que o trabalho vocacional dos presbíteros se dá em quatro vertentes inseparáveis:
 

anúncio da Palavra que convoca a comunidade;
 

abertura capaz de animar as pessoas, especialmente os jovens, na busca de valores autênticos, capazes de dar sentido à vida;
 

testemunho, com o qual o presbítero move outras pessoas por seu exemplo de vida;
 

capacidade de saber reconhecer os sinais de vocação presentes em determinadas pessoas e de explicitamente convocá-las para o seguimento de Jesus, por meio de uma vocação específica.

3. CHAMADO A PASTOREAR

Sua vocação é pastorear a comunidade, ou seja, conhecer profundamente as pessoas e dar sua vida por elas. A razão de ser do pastor é o rebanho, para o qual ele existe e é destinado. Pastorear é seu ofício.
 
a) Chamado a conhecer as pessoas
"Eu sou o bom pastor: conheço minhas ovelhas, e elas me conhecem, assim como o Pai me conhece e eu conheço o Pai"(Jo 10,14-15). Conhecer significa, acima de tudo, procurar ter um relacionamento de profunda comunhão, deixar-se modelar, deixar-se arrastar, deixar-se consumir pelos outros.

 
b) Chamado a dar a vida pela humanidade

O cardeal Martini afirma que a beleza do grande pastor Jesus "está no amor com o qual entrega a si mesmo à morte por cada uma das suas ovelhas e estabelece com cada uma delas uma relação direta e pessoal de intensíssimo amor". O próprio Cristo afirma isso com grande clareza: "Eu dou a minha vida pelas minhas ovelhas" (Jo 10,15).
Nessa perspectiva, levemos afirmar que faz parte da vocação e da missão do presbítero sua disponibilidade para estar totalmente a serviço do povo de Deus, de tal forma que, se necessário, ele deve dar a vida por aqueles e aquelas que integram a comunidade pela qual ele é responsável.

A disposição total em querer "dar a vida por suas ovelhas" (Jo 10,11) leve ser um critério fundamental no momento de discernir a vocação daquele que deve agir in persona Christi. Esse agir que, segundo alguns, caracteriza o específico da missão do presbítero, não pode ficar reduzido à dimensão sacramental.

4. CHAMADO A FORMAR COMUNIDADES A PARTIR DO ALTAR
As reflexões feitas até agora nos ajudam a entender que a vocação do presbítero é essencialmente ser formador de comunidades. Toca a ele a missão significativa de reunir pela Palavra e pela celebração dos sacramentos, especialmente pela Eucaristia, o povo de Deus.

 
a) Vocacionado a ser ministro da Palavra de Deus
Como "a fé depende da pregação e a pregação é o anúncio da palavra de Cristo" (Rm 10,17), pode-se deduzir que a vocação e a missão específica do presbítero é fazer essa Palavra chegar a todas as pessoas de boa vontade, provocando a conversão, condição primeira para o seguimento de Jesus (cf. Mc 1,15).

 
b) Vocacionado a ministrar os sacramentos
O presbítero é vocacionado a ser, por excelência, ministro dos sacramentos.

Todavia é no ato de presidir a celebração da Eucaristia que sua vocação e sua missão se tornam mais explícitas. De fato, é por meio da presidência da Eucaristia, e a partir dela, que o presbítero realiza seu múnus de pastor, estimulando, discernindo e valorizando todos os carismas da comunidade, fazendo que tudo venha a convergir no bem comum e na solidariedade.
Pela presidência da Eucaristia, o presbítero se torna sinal visível e eficaz do Cristo pastor de sua Igreja. Na presidência da celebração eucarística, temos a imagem visível do específico do ministério presbiteral. Nela fica bem claro que a vocação e a missão do presbítero é harmonizar todos os carismas que o Espírito vai suscitando na porção do povo de Deus que ele coordena.

5. A DIFERENÇA ENTRE O PRESBÍTERO DIOCESANO E O CONSAGRADO PRESBÍTERO
A diferença entre o presbítero diocesano e o consagrado presbítero não é apenas de ordem jurídica ou prática, mas de ordem teológica. O presbítero diocesano, como vimos, possui a vocação e a missão específicas de representar Cristo cabeça e pastor da Igreja diante da comunidade.

O consagrado presbítero, antes de ser representante de Cristo diante da comunidade, é chamado - em razão de sua vocação primeira que é a vida consagrada - a representar a comunidade toda ela carismática diante dos ministros ordenados. Por causa da consagração assumida pelos votos públicos ou privados, o consagrado presbítero é vocacionado acima de tudo a "um autêntico ministério profético, falando em nome de Deus a todos, também aos pastores da Igreja".

A ele é pedido que ofereça à Igreja e à humanidade "o seu testemunho, com a ousadia do profeta que não tem medo de arriscar a própria vida". Consequentemente, o exercício de seu ministério presbiteral deverá estar subordinado ao exercício profético de sua consagração, que é sua vocação principal, originária.

Não se entra na vida consagrada para a realização da vocação presbiteral. Entra-se tão somente para responder ao chamamento divino que convoca um grupo minoritário de pessoas para ser, na comunidade eclesial e na sociedade, sinal profético e escatológico do Reino de Deus. Portanto o consagrado presbítero tem uma vocação própria, uma índole própria que não pode, de forma alguma, ser confundida com a do presbítero diocesano que será tratada no próximo tema.

Para aprofundar:
●Doc 62, CNBB - Missão e ministérios dos cristãos leigos e leigas
●José Lisboa - Nossa resposta ao amor - Teologia das vocações específicas, Editora Loyola

Textos para meditar:
Mt 9, 35-38; 10, 9-10; 26, 26-28; 28,18 ■ Mc 14, 22-24; 16, 14-16
Lc 10,1-7; 22, 14-20 Jo 10, 10-18; 20, 19-23 Ef4, 11-12
1Cor 1,17
1Cor 4,1
2Tm 1,6
1Pd 5,2-4

terça-feira, 28 de abril de 2020

Salmo 30




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Terça-feira da 3ª Semana da Páscoa

EVANGELHO - JO 6,30-35

Não foi Moisés, mas meu Pai é que vos
dá o verdadeiro pão do céu.

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São João 6,30-35

 

Palavra da Salvação.
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segunda-feira, 27 de abril de 2020

O QUE É O DÍZIMO?

Dízimo é um ato de gratidão a Deus, do qual recebemos tudo que temos. É devolução a ele, de um pouco do que dele recebemos por meio da igreja, para que o seu reino aconteça entre nós. É manifestação de nosso amor a Deus e aos irmãos. É partilha dos bens que estão a nosso dispor, especialmente com os mais necessitados.Contudo com a inspiração, com que cada um vê ou percebe o dízimo, vai atribuir-lhe um significado. Assim ouve-se que é gesto de amor, de agradecimento,  de expressão de fé,  de solidariedade, de
fraternidade, retribuição aos dons e bênçãos de Deus, manifestação de responsabilidade para com a igreja e o plano de Deus, e outros inúmeros qualificativos que buscam defini-lo. De fato, o dízimo assume diferentes expressões em razão do que o motiva (por que o oferto?) ou de sua destinação (para que o oferto?). Mas uma palavra enfeixa, todas as suas possíveis definições: Amor. Num primeiro momento, devo reconhecer pelos dons gratuitos que recebo de Deus, a começar pela vida, pela saúde, pela inteligência, o imenso amor que ele tem por mim. Depois manifesto de forma objetiva, minha gratidão, retribuindo a ele este sentimento, em gesto concreto de amor, através dos meus irmãos. 

O DÍZIMO É, POIS, UMA RETRIBUIÇÃO, QUE FAZEMOS A DEUS DE PARTE, DO QUE GRATUITAMENTE DELE RECEBEMOS, UM POUCO DE NÓS MESMOS. E O QUE FAZEMOS, ATRAVÉS DA IGREJA, PARA QUE ELA POSSA CUMPRIR A MISSÃO DA QUAL JESUS A INCUMBIU.

O dízimo é uma contribuição voluntária, regular, periódica e proporcional aos rendimentos recebidos, que todo batizado deve assumir como obrigação pessoal, mas também como direito em relação á manutenção da vida, da igreja local, onde vive sua fé. O dízimo é compromisso de cada cristão. Representa a aceitação consciente do dom de Deus, e a disposição fiel, de colaborar com seu projeto de felicidade para todos. Dízimo é agradecimento e partilha, já que tudo o que temos e recebemos, vem de Deus e pertence a Deus. Devolução a Deus por meio da igreja, do pouco de muito que ele nos dá. Contribuição para com a comunidade da qual fazemos parte pelo batismo. Partilha que nasce do amor aos irmãos e irmãs, principalmente em relação aos empobrecidos. E o que o dízimo não é? Não é esmola, oferta ou coleta. O dízimo não deve ser uma prática filantrópica, mas um gesto religioso.
 
DÍZIMO OU OFERTA?  
Existe uma grande diferença entre dízimo e oferta, embora ambos seja fruto de nossa fé, do nosso reconhecimento, da nossa gratidão para com Deus, da nossa generosidade, de nosso coração.

DÍZIMO: É devolver a Deus com fidelidade, uma parte de tudo aquilo que ele próprio nos dá como primícias da nossa renda. Quer dizer que toda vez que ele nos dá, nós separamos as primícias, a parte consagrada a ele e fazemos à devolução. Se a nossa renda é a colheita, nós daremos o nosso dízimo quando realizarmos nossa colheita no campo. Se a nossa renda é o nosso salário, devolvemos nosso dízimo como primeiro gesto de gratidão a Deus, logo que recebemos nosso salário. Se a nossa renda for o fruto da renda de algum bem, daremos o dízimo da nossa renda ao receber o que ganhamos, com a venda daquele bem.

OFERTA: É livre, não tem momento certo. Depende da necessidade de quem solicita e da disponibilidade de quem oferece. O dízimo tem um destino certo: A igreja de Jesus Cristo, para a realização da obra de Deus de acordo com um plano pastoral, que abrange a dimensão religiosa, social e missionária. Este plano tem continuidade, não pode sofrer interrupções, por isso deve contar com recursos regulares. É o dízimo que deve sustentar o plano pastoral da igreja, para a realização da obra de Deus. As ofertas se destinam geralmente para a realização das obras complementares, ou para alguma emergência pessoal ou comunitária, ou ajudar o plano pastoral da igreja, mas como acréscimo ao dízimo, que constitui a pastoral de sustentação da vida paroquial. 

O DÍZIMO PARA QUÊ?  
Nosso dízimo, aquele pedacinho de vida de cada um de nós ofertado a Deus, vai permitir que ele se manifeste através da igreja pela proclamação de sua palavra, pela sagrada eucaristia, pelos sacramentos, pelo socorro aos carentes, pelo trabalho missionário. De tudo isso, o dizimista precisa estar sempre informado, é seu direito. Mas certamente, saber que contribuiu para que o pão e o vinho chegassem até o altar no ofertório, para, em seguida na consagração, serem transformados no corpo e sangue de Jesus Cristo, será o bastante para justificar no sacrifício do Cristo o seu próprio sacrifício de oferecer-se no seu dízimo. O dízimo aponta em seu propósito, para quatro elementos, como se fossem os quatro pontos cardeais: para Deus, para o Próximo, para a Criação e para Nós mesmos.   

PARA DEUS: (O dízimo nos leva a reconhecer seu soberano domínio e os benefícios que vem de suas mãos. Deus é o proprietário do mundo e em particular daquilo que nos concedeu).  

PARA O PRÓXIMO: (Move-nos à generosidade, à prática da caridade e em muitos casos a vivência da justiça. Tem uma dimensão salvífica (MT 25-31,46). É uma amostra de nossa generosidade, que nos faz crescer por dentro, educa no amor e contribui, para a verdadeira união entre os membros da comunidade).  

PARA A CRIAÇÃO: (Leva a nos mostrar livres ante as coisas materiais, como tenentes de Deus na criação. Não se trata de condenar os bens materiais, mas é um convite para que caminhemos sem apegos e sem cair na escravidão do materialismo).  

PARA NÓS MESMOS: (Move-nos a perceber os valores transcendentes e nossas expectativas de salvação, nos permite ver o irmão necessitado. Permite que nos afastemos do pecado insaciável da ganância). 

POR QUE A DIFICULDADE DE OFERECER O DÍZIMO? 
Vivemos numa sociedade em que o dinheiro e o lucro, ocupam o lugar de Deus e das pessoas. Jesus Cristo nos adverte que é impossível servir a dois senhores, adorando a Deus e ao dinheiro ao mesmo tempo. Mesmo assim há cristãos que seguem a proposta do mundo. A sociedade materialista e consumista em que vivemos, nos ensina a reter, concentrar, possuir, ter, ganhar, consumir, acumular. Somos incentivados a ter corações egoístas e fechados. O evangelho ao contrário, nos ensina que só quem é generoso e não tem medo de repartir está, de fato, aberto a recolher os benefícios de Deus. São dois projetos bem diferentes: a sociedade consumista e egoísta, ou, o reino da partilha e da justiça. É preciso fazer uma escolha, entre o reino de Deus e o reino do dinheiro. 

POSSO DAR DÍZIMO EM FORMA DE OFERTA OU SERVIÇOS?  
Pra dar, dá. Mas ser sincero também neste ponto. Deve-se combinar bem com a equipe do dízimo. Pode também ser em doações, só que a bíblia fala claro: mesmo dando um animal para sacrifício, a família não esta dispensada do dízimo. O dízimo na bíblia é sagrado e não se negocia com nada. Por isso, as coletas na missa, não dispensam o dízimo. A bíblia é bem clara: quem pode dar 10%, deve dá-lo. Quem pode dar 10%, não deve dar 8%. Quem pode dar 5%, não deve dar 2% ou 3%. A igreja no Brasil pede pelo menos 1% (centésimo), mas quem pode dar mais, deve dá-lo.

O DÍZIMO COMO FAZER?  
O dízimo deve ser oferecido, cada vez que se recebe algo: o salário, uma doação ou o resultado de uma venda importante. Podemos dizer que o dízimo é mensal. Assim como você recebe seu salário todo mês, também mensalmente, deverá doar seu dízimo todo mês. Se o católico, não doar seu dízimo todo mês, ele dará apenas aquilo que sobrar, algumas vezes, e isso não é dízimo, mesmo em grande quantidade. A contribuição mensal do dízimo favorece a organização da pastoral do dízimo, na comunidade, na paróquia e na diocese. Sabendo quanto recebe mensalmente, de dízimo, a igreja pode fazer, seus orçamentos e previsões, bem como prestar contas regularmente ao povo. O dízimo deve ser levado à igreja. Deve ser entregue na secretaria, ou a alguém da pastoral do dízimo, ao final das missas e celebrações.
 
O DÍZIMO, PARA ONDE VAI?
O dízimo, todo ele é investido na igreja. Uma pequena porcentagem é entregue a cúria diocesana, que esta a serviço da comunidade. O restante é dividido entre a comunidade doadora e a sede paroquial. O dízimo tem destino certo. Ele é direcionado, para seis dimensões evangelizadoras:

LITÚRGICA (DESPESAS COM O CULTO): Toalhas, Velas, Flores, Folhas de Canto, Luz, Água, Vinho, Hóstias…
PASTORAL (DESPESAS COM AS PASTORAIS): Catequese, Retiros, Livros, Cartazes…
COMUNITÁRIA (REMUNERAÇÃO): Dos Padres, Funcionários, Manutenção do Prédio, da Casa Paroquial, da Secretaria…   

SOCIAL (PROMOÇÃO HUMANA E SOCIAL): Pobres, Idosos, Crianças, Dependentes Químicos…
MISSIONÁRIA (COLABORAÇÃO): Com as paróquias pobres da diocese, e de outras dioceses, Com As Missões… 
VOCACIONAL (FORMAÇÃO): De Lideranças, Como Padres, Ministros, Catequistas…

DÍZIMO EXPERIÊNCIA DE FÉ
O amor e generosidade têm de caracterizar a nossa contribuição.

Não se contribui para se querer receber, mas porque somos gratos a Deus que nos dá tudo. O amor evidencia a nossa necessidade de querer agradecer. O dízimo é uma resposta de amor e gratidão a Deus. Cada cristão deve sentir no coração, o apelo espontâneo e se comprometer com a igreja. O dízimo é um desafio de fé: portanto é uma oferta espontânea, comunitária, alegre e generosa, consciente e sistemática. Não é uma taxa, tributo, para alívio de consciência. Contribuindo com o dízimo, o cristão está sendo ajudado, e ajudando a sua igreja a ser mais missionária. Está testemunhando e expressando a sua fé, e está atento as necessidades de seus irmãos mais pobres, que necessitam ser ajudados e promovidos. O dízimo que temos, é o orgulho da comunidade que somos.

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MESA REDONDA SOBRE VOCAÇÃO


Não perca, nesta Quarta-feira (29/04) a partir das 20 horas tem LIVE.
MESA REDONDA vai levar até você reflexão, espiritualidade e acolhimento, com entrevistas, debates, testemunhos, música e entretenimento.
 
Live com muita interação é nas redes sociais da Paróquia São José.

Temos o propósito de levantar temas pertinentes ao momento e refletir mais profundamente sobre essa realidade. Sempre embasado na palavra de Deus, nos documentos da igreja, na teologia, com os olhos fixos na realidade, ajudando a cada irmão e irmã, navegante das redes sociais a refletir sobre os acontecimentos cotidianos sob a visão espiritual.
Produzido pela PASCOM da Paróquia São José.
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3ª Semana da Páscoa • 27/04/2020

3ª Semana da Páscoa • Segunda-feira
Evangelho do dia: João 6,22-29
Salmo do dia 118
#rezemosjuntos
 
 
Uma boa semana na Paz do Ressuscitado!
Equipe Pascom - São José
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domingo, 26 de abril de 2020

3º Domingo da Páscoa • 26/04/2020

Salmo 15
#rezemosjuntos

 
 
 
 
 
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