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quarta-feira, 30 de setembro de 2020

Festa em Louvor a São Francisco de Assis


Convidamos você, irmão e irmã, povo de Deus para participar conosco, juntamente com a Comunidade São Francisco de Assis, no bairro São Francisco, em Itapetinga.
 
De 01/10 à 03/10, sempre a partir das 19H teremos transmissão AO VIVO.

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quinta-feira, 17 de setembro de 2020

Realidades diferentes, lições a serem aprendidas (Lc 7,36-50)

Jesus nos apresenta muitos personagens nesse Evangelho. Durante a leitura você se questionou com qual deles você se identifica? Com fariseu que convida Jesus para uma refeição? Com a mulher pecadora? Com um dos dois devedores? Ou quem sabe talvez com o credor que perdoou a divida?

Tantos significados cada um deles nos trazem, com realidades diferentes, mas todos com uma lição a ser passada. Particularmente não foram poucas a vezes que eu me encontrei na situação de fariseu, muito mais preocupado em duvidar da divindade e da providência de Jesus, do que confiar em seu amor e em suas palavras. É a experiência do humano que existe dentro de mim, e o que deveria ser uma página de graças em minha vida, não passou de um mero rascunho.

Mas talvez hoje seja dia de experimentar a condição de alguém que precisa perdoar, independente da dívida, da mágoa ou do que quer que seja. O perdão é agora! A sabedoria Bíblica nos ensina que o amor nasce do perdão. Não sabe amar aquele que não viveu a graça de ser misericordioso. Seria muito fácil amar alguém que fosse perfeito, difícil viver esse amor ao lado dos fracos, de gente cheia de imperfeição, pessoas eternamente inacabadas. Porém essa é uma das grandes missões do cristão. Tenha a coragem se ser imitador de Cristo, e surpreenda aquele que precisa do perdão. Sei que não é fácil, mas Jesus nunca prometeu que seria.

Entretanto, se hoje você está precisando do perdão de alguém, lute por isso. Como dizia o poeta: "O milagre se dará por duas, uma é de Deus, a outra é sua." Já é tempo de você fazer a sua parte, a missão é dura, mas nada se compara a glória futura, e quando isso acontecer o céu fará festa. Mas se o perdão não te for concedido, não fique se culpando pelo erro cometido, isso é um crime contra si mesmo. Nossas atitudes deverão ser repensadas para que possamos ter uma postura nova diante do agora, não para nos acusar o passado. Não faça de seus erros um cárcere. Aprenda a perdoar-se, não crie mais problemas para si mesmo, Deus te quer feliz.

Mas voltando agora um pouco nossa reflexão a personagem principal dessa passagem, tenho certeza que todos em algum momento da vida tivemos a oportunidade de sermos semelhantes à "mulher pecadora", chorando aos pés de Jesus. Não sabemos os motivos daquelas lágrimas, o que temos ciência é que a dor é um acontecimento sem datas, chega como um susto. Pode durar um bom tempo, contrariando toda lógica, argumentos e regras. As dores desconhecem o que é cronologia, chegam quando menos esperamos, alojam-se no mais profundo da alma, apertam nossa carne, e dessa situação é que nasce em nós a necessidade do cuidado, porque a dor nos indica que algo precisa ser curado. Porém, o mais importante é estarmos confiantes na providência de Jesus, cheios de esperança, pois o Senhor nunca nos decepciona, e o mais bonito é que na hora em que você menos esperar Ele lhe dirá: "Sua fé salvou você. Vá em paz!"

 Meu irmão, minha irmã, não sei qual a situação que melhor você se encaixa. Mas espero que recolhas depois dessa leitura os aprendizados de cada lição transmitida através dos personagens que o Evangelho nos apresentou. Não ouse colocar um ponto final em suas esperanças. Ainda há muito o que fazer, há muito o que lutar, e principalmente há muito o que amar na longa estrada da vida.

Fonte: Suélio Moreira, Comunidade O Ângelus

quarta-feira, 16 de setembro de 2020

Abre tua mão para o teu irmão

A Igreja sempre nutriu – e continua a nutrir – o mais elevado amor e respeito pela Carta de Deus, recordando, evidentemente, sua indizível importância na vida das pessoas e na vida da comunidade dos seguidores de Jesus de Nazaré. Podemos dizer, sem medo de errar, que a Palavra de Deus foi – e sempre será – a alma, ou a vida, da Igreja, escrita em épocas diferentes e distantes da nossa, na busca, sempre e cada vez mais, da autêntica transmissão da mensagem de Deus, numa fiel linguagem, sem se afastar da vontade divina.

No mês da Bíblia de 2020, ao se aprofundar o livro do Deuteronômio – com o tema da anistia, ou da remissão, e o lema “Abre tua mão para o teu irmão” (cf. Dt 15, 11) –, alimenta-se o desejo de que a comunidade de fé seja, de verdade, animada pela proposta da Palavra de Deus, no sonho da ideal vida fraterna, ou solidária. O povo jamais pode prescindir do Livro Sagrado, na clareza de que “toda a escritura é inspirada por Deus e útil, a fim de ensinar, corrigir e educar na justiça” (cf. 2 Tm 3, 16). À luz da Palavra de Deus, que nossa fé seja a resposta generosa de um Deus que quer se manifestar e se revelar, oferecendo-nos a condição de perceber os sinais de dores, angústias e sofrimentos, pelas quais passa a humanidade, neste tempo de Covid-19, tendo a consciência de que a hora é de Deus.

Deus não cessa de ensinar e acompanhar o destino do povo que Ele escolheu como sua herança. Na sua promessa salvífica, Ele nos quer na nossa missão, recebendo dom e graça de suas mãos, como seus colaboradores, numa empreitada, em que seu desejo consista no surgimento de estreitos laços de fraternidade. Da nossa parte, cabe uma generosa resposta, ou acolhimento, colocando-nos à disposição da sua misteriosa vontade, no constante esforço de eliminar antagonismos, desavenças e intrigas na comunidade dos batizados, num ambiente em que se favoreça um convívio recíproco, leal e afetuoso, com lugar para todos se sentarem na mesma mesa.

Como é maravilhoso o Livro Sagrado! A ele não podemos renunciar, nem abster-nos dele, pois nele é revelado um Deus clemente e indulgente. Além do nosso louvor, bendigamos a Ele, por seus incontáveis prodígios, revelados e manifestados ao mundo, muito acima de nossos méritos. Na dinâmica de sempre melhor aprofundar o Livro Sagrado, revelado e inspirado, que Deus nos cumule com o espírito de São Jerônimo (342-420), doutor e especialista no assunto, mas de um modo imbatível e inigualável. A Igreja Católica o reconheceu, sem questionar, como homem eleito por Deus para explicar e fazer compreender, do melhor modo, a Palavra de Deus. Assim seja!

Fonte: Arquidiocese de Fortaleza