fraternidade, retribuição aos dons e bênçãos de Deus, manifestação de responsabilidade para com a igreja e o plano de Deus, e outros inúmeros qualificativos que buscam defini-lo. De fato, o dízimo assume diferentes expressões em razão do que o motiva (por que o oferto?) ou de sua destinação (para que o oferto?). Mas uma palavra enfeixa, todas as suas possíveis definições: Amor. Num primeiro momento, devo reconhecer pelos dons gratuitos que recebo de Deus, a começar pela vida, pela saúde, pela inteligência, o imenso amor que ele tem por mim. Depois manifesto de forma objetiva, minha gratidão, retribuindo a ele este sentimento, em gesto concreto de amor, através dos meus irmãos.
O DÍZIMO É, POIS, UMA RETRIBUIÇÃO, QUE FAZEMOS A DEUS DE PARTE, DO QUE GRATUITAMENTE DELE RECEBEMOS, UM POUCO DE NÓS MESMOS. E O QUE FAZEMOS, ATRAVÉS DA IGREJA, PARA QUE ELA POSSA CUMPRIR A MISSÃO DA QUAL JESUS A INCUMBIU.
O dízimo é uma contribuição voluntária, regular, periódica e proporcional aos rendimentos recebidos, que todo batizado deve assumir como obrigação pessoal, mas também como direito em relação á manutenção da vida, da igreja local, onde vive sua fé. O dízimo é compromisso de cada cristão. Representa a aceitação consciente do dom de Deus, e a disposição fiel, de colaborar com seu projeto de felicidade para todos. Dízimo é agradecimento e partilha, já que tudo o que temos e recebemos, vem de Deus e pertence a Deus. Devolução a Deus por meio da igreja, do pouco de muito que ele nos dá. Contribuição para com a comunidade da qual fazemos parte pelo batismo. Partilha que nasce do amor aos irmãos e irmãs, principalmente em relação aos empobrecidos. E o que o dízimo não é? Não é esmola, oferta ou coleta. O dízimo não deve ser uma prática filantrópica, mas um gesto religioso.
DÍZIMO OU OFERTA?
Existe uma grande diferença entre dízimo e oferta, embora ambos seja fruto de nossa fé, do nosso reconhecimento, da nossa gratidão para com Deus, da nossa generosidade, de nosso coração.

OFERTA: É livre, não tem momento certo. Depende da necessidade de quem solicita e da disponibilidade de quem oferece. O dízimo tem um destino certo: A igreja de Jesus Cristo, para a realização da obra de Deus de acordo com um plano pastoral, que abrange a dimensão religiosa, social e missionária. Este plano tem continuidade, não pode sofrer interrupções, por isso deve contar com recursos regulares. É o dízimo que deve sustentar o plano pastoral da igreja, para a realização da obra de Deus. As ofertas se destinam geralmente para a realização das obras complementares, ou para alguma emergência pessoal ou comunitária, ou ajudar o plano pastoral da igreja, mas como acréscimo ao dízimo, que constitui a pastoral de sustentação da vida paroquial.
O DÍZIMO PARA QUÊ?
Nosso dízimo, aquele pedacinho de vida de cada um de nós ofertado a Deus, vai permitir que ele se manifeste através da igreja pela proclamação de sua palavra, pela sagrada eucaristia, pelos sacramentos, pelo socorro aos carentes, pelo trabalho missionário. De tudo isso, o dizimista precisa estar sempre informado, é seu direito. Mas certamente, saber que contribuiu para que o pão e o vinho chegassem até o altar no ofertório, para, em seguida na consagração, serem transformados no corpo e sangue de Jesus Cristo, será o bastante para justificar no sacrifício do Cristo o seu próprio sacrifício de oferecer-se no seu dízimo. O dízimo aponta em seu propósito, para quatro elementos, como se fossem os quatro pontos cardeais: para Deus, para o Próximo, para a Criação e para Nós mesmos.
PARA DEUS: (O dízimo nos leva a reconhecer seu soberano domínio e os benefícios que vem de suas mãos. Deus é o proprietário do mundo e em particular daquilo que nos concedeu).

PARA A CRIAÇÃO: (Leva a nos mostrar livres ante as coisas materiais, como tenentes de Deus na criação. Não se trata de condenar os bens materiais, mas é um convite para que caminhemos sem apegos e sem cair na escravidão do materialismo).
PARA NÓS MESMOS: (Move-nos a perceber os valores transcendentes e nossas expectativas de salvação, nos permite ver o irmão necessitado. Permite que nos afastemos do pecado insaciável da ganância).
POR QUE A DIFICULDADE DE OFERECER O DÍZIMO?
Vivemos numa sociedade em que o dinheiro e o lucro, ocupam o lugar de Deus e das pessoas. Jesus Cristo nos adverte que é impossível servir a dois senhores, adorando a Deus e ao dinheiro ao mesmo tempo. Mesmo assim há cristãos que seguem a proposta do mundo. A sociedade materialista e consumista em que vivemos, nos ensina a reter, concentrar, possuir, ter, ganhar, consumir, acumular. Somos incentivados a ter corações egoístas e fechados. O evangelho ao contrário, nos ensina que só quem é generoso e não tem medo de repartir está, de fato, aberto a recolher os benefícios de Deus. São dois projetos bem diferentes: a sociedade consumista e egoísta, ou, o reino da partilha e da justiça. É preciso fazer uma escolha, entre o reino de Deus e o reino do dinheiro.
POSSO DAR DÍZIMO EM FORMA DE OFERTA OU SERVIÇOS?
Pra dar, dá. Mas ser sincero também neste ponto. Deve-se combinar bem com a equipe do dízimo. Pode também ser em doações, só que a bíblia fala claro: mesmo dando um animal para sacrifício, a família não esta dispensada do dízimo. O dízimo na bíblia é sagrado e não se negocia com nada. Por isso, as coletas na missa, não dispensam o dízimo. A bíblia é bem clara: quem pode dar 10%, deve dá-lo. Quem pode dar 10%, não deve dar 8%. Quem pode dar 5%, não deve dar 2% ou 3%. A igreja no Brasil pede pelo menos 1% (centésimo), mas quem pode dar mais, deve dá-lo.
O DÍZIMO COMO FAZER?
O DÍZIMO COMO FAZER?

O DÍZIMO, PARA ONDE VAI?
O dízimo, todo ele é investido na igreja. Uma pequena porcentagem é entregue a cúria diocesana, que esta a serviço da comunidade. O restante é dividido entre a comunidade doadora e a sede paroquial. O dízimo tem destino certo. Ele é direcionado, para seis dimensões evangelizadoras:
LITÚRGICA (DESPESAS COM O CULTO): Toalhas, Velas, Flores, Folhas de Canto, Luz, Água, Vinho, Hóstias…
PASTORAL (DESPESAS COM AS PASTORAIS): Catequese, Retiros, Livros, Cartazes…
COMUNITÁRIA (REMUNERAÇÃO): Dos Padres, Funcionários, Manutenção do Prédio, da Casa Paroquial, da Secretaria…
SOCIAL (PROMOÇÃO HUMANA E SOCIAL): Pobres, Idosos, Crianças, Dependentes Químicos…
MISSIONÁRIA (COLABORAÇÃO): Com as paróquias pobres da diocese, e de outras dioceses, Com As Missões…
O dízimo, todo ele é investido na igreja. Uma pequena porcentagem é entregue a cúria diocesana, que esta a serviço da comunidade. O restante é dividido entre a comunidade doadora e a sede paroquial. O dízimo tem destino certo. Ele é direcionado, para seis dimensões evangelizadoras:
LITÚRGICA (DESPESAS COM O CULTO): Toalhas, Velas, Flores, Folhas de Canto, Luz, Água, Vinho, Hóstias…
PASTORAL (DESPESAS COM AS PASTORAIS): Catequese, Retiros, Livros, Cartazes…
COMUNITÁRIA (REMUNERAÇÃO): Dos Padres, Funcionários, Manutenção do Prédio, da Casa Paroquial, da Secretaria…
SOCIAL (PROMOÇÃO HUMANA E SOCIAL): Pobres, Idosos, Crianças, Dependentes Químicos…
MISSIONÁRIA (COLABORAÇÃO): Com as paróquias pobres da diocese, e de outras dioceses, Com As Missões…
VOCACIONAL (FORMAÇÃO): De Lideranças, Como Padres, Ministros, Catequistas…
DÍZIMO EXPERIÊNCIA DE FÉ
O amor e generosidade têm de caracterizar a nossa contribuição.
Não se contribui para se querer receber, mas porque somos gratos a Deus que nos dá tudo. O amor evidencia a nossa necessidade de querer agradecer. O dízimo é uma resposta de amor e gratidão a Deus. Cada cristão deve sentir no coração, o apelo espontâneo e se comprometer com a igreja. O dízimo é um desafio de fé: portanto é uma oferta espontânea, comunitária, alegre e generosa, consciente e sistemática. Não é uma taxa, tributo, para alívio de consciência. Contribuindo com o dízimo, o cristão está sendo ajudado, e ajudando a sua igreja a ser mais missionária. Está testemunhando e expressando a sua fé, e está atento as necessidades de seus irmãos mais pobres, que necessitam ser ajudados e promovidos. O dízimo que temos, é o orgulho da comunidade que somos.
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DÍZIMO EXPERIÊNCIA DE FÉ
O amor e generosidade têm de caracterizar a nossa contribuição.
Não se contribui para se querer receber, mas porque somos gratos a Deus que nos dá tudo. O amor evidencia a nossa necessidade de querer agradecer. O dízimo é uma resposta de amor e gratidão a Deus. Cada cristão deve sentir no coração, o apelo espontâneo e se comprometer com a igreja. O dízimo é um desafio de fé: portanto é uma oferta espontânea, comunitária, alegre e generosa, consciente e sistemática. Não é uma taxa, tributo, para alívio de consciência. Contribuindo com o dízimo, o cristão está sendo ajudado, e ajudando a sua igreja a ser mais missionária. Está testemunhando e expressando a sua fé, e está atento as necessidades de seus irmãos mais pobres, que necessitam ser ajudados e promovidos. O dízimo que temos, é o orgulho da comunidade que somos.
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