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sexta-feira, 10 de julho de 2020

Dízimo: um ato de gratidão a Deus!

Que relação existe entre dízimo e dinheiro?
Se o dízimo fosse apenas uma campanha financeira, com vistas a arrecadar dinheiro, não teria sentido e nem deveria existir. Por intermédio do dízimo, o cristão reconhece que deve retribuir a Deus uma parte dos bens que recebeu do próprio Deus. Dízimo é ato de gratidão a Deus. Dízimo é ato de caridade e partilha para com a Igreja. Não é taxa nem imposto que se deva pagar à Igreja, pois a Igreja não é um clube de prestação de serviços. Dízimo não é pagamento de sacramentos ou de serviços prestados pela Igreja ou pelo padre. Dízimo não se paga, se oferece. Não se cobra, se recebe. Antes de mexer com o bolso, o dízimo toca o coração. Antes de tudo, o dízimo é a manifestação da corresponsabilidade de cada um para com a comunidade cristã, da qual faz parte. Quando alguém devolve o dízimo, põe em prática a Palavra de Deus que diz: “Ofertai o dízimo” (Malaquias 3,10). Portanto, ele deve ser feito não como uma obrigação imposta, mas sim como reconhecimento de que vem de Deus tudo o que se tem e se possui. Todas as coisas pertencem a Deus, mesmo que estejam em poder de determinada pessoa. Essa atitude deve levar cada um de nós à conscientização de que fazemos parte de uma comunidade pela qual cada um de nós é responsável. Oferecer o dízimo não quer dizer isentar-se de outras responsabilidades para com a comunidade. Pelo contrário, deve ser o início de uma nova relação do fiel com sua Igreja, principalmente com a comunidade onde vive.

Onde devo entregar o Dízimo?
Diz o livro do Deuteronômio: “Então, ao lugar que o Senhor, vosso Deus, escolheu para estabelecer nele o seu nome, ali levareis todas as coisas que vos ordeno: vossos holocaustos, vossos sacrifícios, vossos dízimos, vossas primícias e todas as ofertas escolhidas que tiverdes prometido por voto ao Senhor” (Dt 12,11s). O dízimo pertence a Deus e é no templo que deve ser entregue, ou seja, na paróquia onde vivemos regularmente nossa fé. Levar um auxílio a um pobre, fazer um donativo a uma instituição beneficente, colaborar com campanhas de solidariedade, contribuir com movimentos de Igreja e/ou movimentos sociais... tudo isso são obras muito boas e agradáveis a Deus. Mas essas doações não substituem o dízimo e não nos isentam do nosso dízimo mensal, ofertado à paróquia onde recebemos a Palavra e os Sacramentos da salvação. Portanto, o dízimo deve ser levado à igreja. Pode ser entregue na secretaria paroquial, ou numa caixa de recebimento do dízimo que há na igreja, ou ser entregue a alguém da Pastoral do Dízimo ao final das missas e celebrações. Embora haja, em algumas paróquias, o costume de alguns fiéis saírem pelas ruas para receberem o dízimo das famílias, o ideal seria que cada fiel viesse à igreja trazer o seu dízimo. Os membros da Pastoral do Dízimo podem / devem ir de casa em casa para: levar alguma mensagem da paróquia, lembrar o compromisso com o dízimo, entregar o relatório mensal da prestação de contas, etc. Mas, cada um deveria oferecer livre e alegremente o seu dízimo na comunidade onde vive sua fé.

Que efeitos a oferta do dízimo produz na pessoa?
O dízimo é como a semente. Lançado em terreno fértil, germina e cresce, e, com o tempo, produz frutos bons e abundantes. Com a evangelização paroquial do dízimo, observa-se que cresce, no coração do dizimista e na comunidade participativa, o espírito de fraternidade e de amor ao próximo. Traços de caridade, generosidade e partilha, se evidenciam a cada dia. Percebe-se que as pessoas, ao fazerem a experiência do dízimo, vivenciam, em suas casas e em diferentes ambientes, o fato de que nada lhes falta, principalmente o necessário para sua sobrevivência. Essas pessoas perceberam o sentido e objetivo do dízimo. Descobriram que o dízimo é um ato de louvor. É um agradecimento a Deus, por tudo o que somos e temos. O dízimo é um compromisso com Deus, com a Igreja e com os pobres. O dizimista é alguém que aprendeu a repartir. Seu dízimo é uma partilha dos bens de Deus, do que se tem e não do que sobra. Por isso, o dízimo deve vir, como diz a Bíblia, das nossas primícias, isto é, de nossos “primeiros frutos”. Deus não precisa de nossas coisas e do nosso dinheiro, mas quer nos educar à generosidade e à partilha. O dízimo nos leva a imitar Deus na generosidade: educa-nos para a vida de comunidade. O dízimo é um ato de fé em Deus e confiança na comunidade. “Quem semeia com largueza, com largueza colhe” (2Cor 9,6). Se você já fez a experiência do dízimo: Parabéns! Persevere sempre... Se ainda não é dizimista: Não tenha medo. Faça a experiência e verá a promessa de Deus se cumprir na sua vida (Malaquias 3,10-12). Ao final de tudo, você é quem vai sair ganhando!

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