Neste domingo, a Palavra que vamos refletir
recorda-nos a presença constante de Deus no mundo e a vontade que Ele tem de
oferecer aos homens, a cada passo, a sua vida e a sua salvação. No entanto, a
intervenção de Deus na história humana concretiza-se através daqueles que Ele
chama e envia, para serem sinais vivos do seu amor e testemunhas da sua
bondade.
A primeira leitura apresenta-nos o Deus da
"aliança", que elege um Povo para com ele estabelecer laços de
comunhão e de familiaridade; a esse Povo, Jahwéh confia uma missão sacerdotal:
Israel deve ser o Povo reservado para o serviço de Jahwéh, isto é, para ser um
sinal de Deus no meio das outras nações.
O Evangelho traz-nos o "discurso da
missão". Nele, Mateus apresenta uma catequese sobre a escolha, o
chamamento e o envio de "doze" discípulos (que representam a
totalidade do Povo de Deus) a anunciar o "Reino". Esses
"doze" serão os continuadores da missão de Jesus e deverão levar a
proposta de salvação e de libertação que Deus fez aos homens em Jesus, a toda a
terra.
A segunda leitura sugere que a comunidade dos
discípulos é fundamentalmente uma comunidade de pessoas a quem Deus ama. A sua
missão no mundo é dar testemunho do amor de Deus pelos homens - um amor eterno,
inquebrável, gratuito e absolutamente único.
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